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DECO PROTESTE DIGITAL
Percursos de evasão
Alentejo
Algarve
e
ÍNDICE REMISSIVO
ÍNDICE GERAL
A
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INSTRÕES DE NAVEGAÇÃO
Percursos de evasão
ALENTEJO E ALGARVE
Pesquisa e atualização: Paulo de Oliveira
Edição e coordenação editorial: Paula Sofia Silva
Revisão de texto: Ana Cristina Câmara
Capa e projeto gráfico: Alexandra Lemos
Paginação: Isabel Espírito Santo
Fotografias do miolo e da contracapa: Paulo de Oliveira
e iStock (página 99)
Fotografia da capa: iStock
Diretora e editora de publicações: Cláudia Maia
© 2011, 2022 DECO PROTESTE, Editores, Lda.
Todos os direitos reservados por:
DECO PROTESTE, Editores, Lda.
Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, 13.
1900-221 LISBOA
Tel.: 218 410 800
Correio eletrónico: [email protected]oteste.pt
1.ª edição: junho de 2011
2.ª edição: junho de 2022
Depósito legal n.º 499809/22
ISBN 978-989-737-155-4
Impressão:
AGIR
Rua Particular, Edifício Agir
Quinta de Santa Rosa
2680-458 CAMARATE
Esta edição respeita as normas
do Acordo Ortográfico.
Esta publicação, no seu todo ou em parte,
não pode ser reproduzida ou transmitida
por qualquer forma ou processo, eletrónico,
mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia,
xerocópia ou gravação, sem autorização prévia
e escrita da editora.
deco.proteste.pt/guiaspraticos
Percursos de evasão
e
Alentejo
Algarve
DECO PROTESTE DIGITAL
A
Os Percursos de Evasão Alentejo e Algarve têm como principal
intenção proporcionar aos leitores a possibilidade de, por uns
tempos, largarem a azáfama do dia-a-dia e descontraírem,
a ritmo de passeio, por novas paragens. Nos percursos
que compõem esta edição encontrará muitos locais onde
é possível respirar a calma e a tranquilidade de campos a
perder de vista – ou escutar serenamente o suave bater das
ondas nos extensos areais.
À imagem dos restantes guias desta coleção, este é um
livro útil tanto para quem viaja sozinho como para quem
vai acompanhado. Nesse sentido, procurámos que cada
percurso fosse tão variado quanto possível. Incluímos
informações direcionadas para públicos diferentes e
sugestões que, esperamos, satisfaçam as necessidades de um
leque suficientemente alargado de pessoas. A si, resta-lhe
selecionar os que melhor se adaptam às suas preferências.
É até provável que descubra, nas zonas que sugerimos, pontos
de interesse adicionais.
Pretendemos que este guia seja um bom companheiro de
viagem. O nosso objetivo é levá-lo à descoberta, mas sem a
preocupação de ver tudo o que há para ver e visitar tudo o
que há para visitar. Por isso, relaxe e aproveite bem os seus
percursos de evasão.
Prefácio
A
O guia que tem nas mãos está dividido em
duas partes, uma dedicada ao Alentejo, outra
ao Algarve. Para cada uma, apresentamos
um pequeno texto introdutório,
contendo observações sobre as principais
características da região. No início de
cada percurso, damos informação sobre
a extensão aproximada (em quilómetros)
e as localidades mais importantes – ou seja,
fazemos uma espécie de sumário do que
irá encontrar nas páginas seguintes.
Depois, apresentamos um curto resumo
do itinerário, antes de começarmos a
descrevê-lo, e um qr code que permite
transpor facilmente para o telemóvel as
coordenadas GPS do ponto de partida do
percurso.
Os pictogramas e as fotografias poderão
ajudá-lo a identificar os diferentes pontos de
interesse, funcionando como uma espécie
de “dicionário ilustrado”, para que possa
fazer mais facilmente as suas escolhas (veja
Legendas dos Pictogramas, na página seguinte).
Normalmente, esses pontos aparecem no
texto destacados a amarelo. Por outro lado,
nas caixas identificadas com o pictograma
Tome nota…, o leitor terá acesso a curiosidades
sobre o percurso em questão. Poderão
incluir, entre outros, dados históricos,
determinados aspetos da biografia de uma
personalidade ou chamar a atenção para
outro tipo de curiosidade.
Antes de efetuar um percurso, sugerimos
que o leia atentamente. Assim, ficará com
uma boa noção daquilo que o espera e
poderá preparar-se adequadamente. Além
de útil, isso irá ajudá-lo a evitar surpresas
menos agradáveis. De igual modo, aproveite
a leitura para assinalar os pontos que lhe
pareçam mais interessantes, fazendo, desde
logo, uma espécie de “viagem mental”
pelo percurso sugerido. Tenha sempre em
conta os seus gostos pessoais (e os dos seus
eventuais acompanhantes), de modo a poder
usufruir plenamente do passeio.
É importante programar adequadamente o
momento da viagem. O interesse de alguns
dos pontos propostos pode variar com o
clima da região e a estação do ano em que
decidir deslocar-se. Por exemplo, se o trajeto
incluir estradas de terra batida, é muito
provável que, depois de chuvas intensas,
estas estejam completamente enlameadas
ou, nalguns casos, até intransitáveis
(esburacadas, com troncos caídos…).
Não se esqueça, também, de preparar
tudo o que considere útil, necessário ou
aconselhável ao percurso. Naturalmente, este
ponto depende da leitura prévia do texto.
Algum equipamento (um simples caderno
de viagem, um impermeável, uma lanterna,
binóculos ou até bicicletas ou uma canoa,
por exemplo) permitir-lhe-á aproveitar ao
máximo os passeios sugeridos, embora estes
também possam ser efetuados de forma mais
minimalista. Cabe-lhe distinguir entre o que
poderá ser útil e o que é indispensável. Mas
pensamos que uma máquina fotográfica e
um mapa detalhado da região farão parte de
qualquer bagagem.
Verifique atempadamente se o seu
automóvel está em boas condições e
preparado para os percursos que vai efetuar.
Como usar este livro
Início do
percurso
A
O mesmo é válido para as caminhadas.
Ao sugeri-las, pressupomos que o leitor
e eventuais acompanhantes estão em
condições físicas normais e que vão
convenientemente equipados. Não corra
riscos desnecessários. O objetivo não é pôr
à prova os seus limites, mas sim descontrair
das tensões do dia-a-dia, enquanto aproveita
para conhecer melhor o nosso país.
Como facilmente constatará, a informação
que damos sobre os diferentes pontos de
interesse é, em muitos casos, extremamente
resumida. Para mais detalhes, procure
contactar os postos de turismo existentes,
pelo menos, nas principais cidades a visitar.
Tenha ainda em conta a possibilidade de
desatualização de informações relativas aos
locais mencionados; estas poderão sofrer
alterações entre a data da nossa visita e aquela
em que o leitor visitar os mesmos locais.
Note que, apesar de a descrição do trajeto
ser feita de forma ininterrupta, os percursos
não foram concebidos para serem realizados
num único dia. O que significa que, se quiser
seguir à risca as sugestões incluídas em
cada percurso, deverá estar preparado
para dispor, em média, de dois ou três
dias. Embora não incluamos sugestões de
alojamento, esse é um aspeto importante
a ter em conta. Além disso, sobretudo em
zonas menos povoadas ou quando fizer
longas caminhadas, tenha em mente a hora a
que anoitece e considere se é mais prudente
continuar ou voltar para trás.
Tentámos ser tão abrangentes quanto
possível, de forma que é provável que
haja pontos que não lhe interessam.
Há percursos mais históricos e culturais,
outros que mergulham mais na natureza e
na atividade física, uns que se destacam pela
abundância de zonas de lazer, outros pela
de monumentos e museus. Serão as suas
preferências pessoais a ditar o caminho.
Finalmente, tenha em atenção que, apesar
dos nossos esforços, não é impossível que
ocorram alterações nas características dos
percursos (locais que fecham para obras
ou percursos pedestres que deixam de ter
a manutenção necessária, por exemplo).
Em caso de dúvida, use os contactos que lhe
disponibilizamos para se certificar de que
determinado local continua aberto na altura
da sua visita e em que horário. Alguns locais
têm um número de telefone direto, noutros
casos deixamos-lhe o do posto de turismo
mais próximo, da junta de freguesia ou da
câmara municipal.
Legendas dos pictogramas
Outras
curiosidades Artesanato
e gastronomia
Miradouros Zonas de lazer
Museus Monumentos e
zonas históricas
Tome nota… Passeios
pedestres
Espaços
verdes e vida
animal
Vias em mau
estado ou para
todo-o-terreno
A
Índice
Alentejo
 1 Nisa
Castelo de Vide, Marvão, Portalegre,
Crato, Alpalhão
 2 Ponte de Sor
Alter do Chão, Alter Pedroso, Cabeço
de Vide, Fronteira, Ervedal, Avis
 3 Montemor-o-Novo
Arraiolos, Evoramonte, Vimieiro,
Pavia, Mora, Brotas
 4 Estremoz
Redondo, Terena, Alandroal,
Vila Viçosa, Borba
 5 Évora
Alcáçovas, Viana do Alentejo, Alvito,
Vila Ruiva, Vila Alva, Vidigueira, Portel,
São Manços
 6 Monsaraz
São Pedro do Corval, Reguengos de
Monsaraz, Mourão
 7 Alcácer do Sal
Tróia, Santa Catarina dos Sítimos,
Torrão
 8 Grândola
Lousal, Abela, Santiago do Cacém
 9 Beja
Ervidel, Aljustrel, Messejana,
Ferreira do Alentejo
 10 Sines
Porto Covo, São Domingues
 11 Vila Nova de Milfontes
Zambujeira do Mar, São Teotónio,
Odemira
 12 Almodôvar
Santa Clara-a-Nova, Ourique,
Castro Verde
A
 Índice remissivo
Algarve
 13 Monchique
Maria Vinagre, Rogil, Aljezur,
Marmelete, Caldas de Monchique
 14 Lagos
Bordeira, Carrapateira, Vila do Bispo,
Sagres, Barão de São João
 15 Silves
Portimão, Lagoa, Porches,
Armação de Pêra, Guia
 16 Albufeira
Paderne, Alte, Salir, Querença, Loulé,
Almancil, Vilamoura
 17 Faro
Estoi, São Brás de Alportel, Tavira,
Santa Luzia, Olhão
A
O suave encanto das planícies
Ocupando praticamente um terço do território português
continental, esta região destaca-se, sobretudo, pela
imensidão dos seus campos e planícies, que quase parecem
não ter fim. Este é um lugar em que ainda é bem percetível
o domínio da natureza sobre o homem: quem olha para o
horizonte alentejano depressa compreende a diferença entre
a magnitude da Terra e a pequenez dos seus ocupantes.
O Alentejo é o local ideal para aqueles que pretendem
descansar e relaxar. Contudo, desengane-se quem pense que
a região pouco mais tem para oferecer. Encantos não faltam
nas terras alentejanas, onde há múltiplos oásis a pontilhar
o deserto das planícies”. Além disso, as paisagens, mesmo
que em grande parte minimalistas e quase monocromáticas,
estão longe de ser monótonas.
Aprecie, por exemplo, as muitas casinhas típicas, com a sua
combinação de azul ou ocre e branco, contrastando com o
amarelo seco dos campos de trigo no verão. Na primavera,
os campos cobrem-se de flores, e o amarelo dá lugar ao
verde-vivo. As habitações encerram ainda um tesouro
precioso: as simpáticas e afáveis gentes da terra.
Este imponente território, quase sempre soalheiro, sobretudo
durante os meses de verão, convida ainda a que se visitem
as águas e barragens fluviais, no interior, e as belas praias
costeiras, no recatado litoral. Apela também a agradáveis
passeios (não esquecendo as necessárias precauções),
de forma a desfrutar de tudo o que a região põe ao dispor dos
visitantes.
Alentejo
A
11
Alentejo
A
Nisa • Castelo de Vide • Marvão • Portalegre • Crato • Alpalhão • Nisa
Menir do Patalou, Barragem de Póvoa e Meadas, Chafurdão do Vale de Cales, Escusa,
Portagem, Ammaia, Barragem da Apartadura, Flor da Rosa, Anta de São Gens, Amieira do Tejo
Ponte de Sor • Alter do Chão • Alter Pedroso • Cabeço de
Vide • Fronteira • Ervedal • Avis • Ponte de Sor
Tramaga, Vila Formosa, Coudelaria de Alter, Albufeira do Maranhão
Montemor-o-Novo • Arraiolos • Evoramonte • Vimieiro • Pavia • Mora
• Brotas• Montemor-o-Novo
Santiago do Escoural, Barragem do Divor, Cromeleque Monte das Fontainhas, Cabeção,
Parque Ecológico do Gameiro, Torre das Águias, Barragem da Atabueira, Monte Selvagem
Estremoz • Redondo • Terena • Alandroal • Vila Viçosa • Borba • Estremoz
Serra d’Ossa, Aldeia da Serra, Candieira, Santuário do Endovélico de Rocha da Mina,
Monte da Fonte Santa, Barragem de Lucefécit, Castro do Castelo Velho
Évora • Alcáçovas • Viana do Alentejo • Alvito • Vila Ruiva • Vila
Alva • Vidigueira • Portel • São Manços • Évora
Anta do Zambujeiro, Cromeleque dos Almendres, Menir dos Almendres, Anta-Capela de
São Brissos, Barragem do Alvito, Barragem de Odivelas, São Cucufate, Torre de Coelheiros
Monsaraz • São Pedro do Corval • Reguengos de Monsaraz • Mourão • Monsaraz
Cromeleque do Xarez, Menir da Bulhoa, Menir do Outeiro, Olival da Pega, Menir da Rocha
dos Namorados, Praia Fluvial de Mourão, Praia Fluvial de Monsaraz
Alcácer do Sal • Tróia • Santa Catarina dos Sítimos • Torrão • Alcácer do Sal
Carrasqueira, Creiro, Comporta, Barragem de Pego do Altar, Barragem de Vale do Gaio
Grândola • Lousal • Abela • Santiago do Cacém • Grândola
Azinheira dos Barros, São Bartolomeu da Serra, Moinho das Cumeadas, Miróbriga, Rio de
Figueira, Badoca Park, Salgueiral da Galiza, Lagoa de Santo André, Lagoa de Melides
Beja • Ervidel • Aljustrel • Messejana • Ferreira do Alentejo • Beja
Villa Romana de Pisões, Parque Fluvial dos Cinco Reis, Barragem do Roxo, Moinho do
Maralhas, Villa Romana Monte da Chaminé
Sines • Porto Covo • São Domingues • Sines
São Torpes, Ilha do Pessegueiro, Barragem do Morgável, Barragem de Campilhas
Milfontes • Zambujeira do Mar • São Teotónio • Odemira • Milfontes
Furnas, Almograve, Cabo Sardão, Carvalhal, Parque das Águas, Pego das Pias
Almodôvar • Santa Clara-a-Nova • Ourique • Castro Verde • Almodôvar
Mesas do Castelinho, Fernão Vaz, Castro da Cola, Barragem do Monte da Rocha,
São Pedro das Cabeças
A
2



13
ALENTEJO
A
Iniciamos as nossas sugestões de percursos no
Alto Alentejo. Ao contrário das planícies imensas
que caracterizam o Alentejo, nesta sub-região
existem relevos na planície, usados pelos nossos
antepassados para se estabelecerem em
segurança dentro de muralhas protetoras e com
boa visibilidade sobre os arredores. É este legado
que vamos apreciar agora, visitando povoados de
ruas íngremes e estreitas, com calçadas de lajes de
pedra e edifícios com portas e janelas pequenas
para manter o interior das casas protegido do Sol
escaldante do verão e das baixas temperaturas
da invernia. Iremos também recuar no tempo para
assinalar as marcas deixadas pelos romanos e,
muito antes deles, pelos nossos antepassados
pré-históricos.
Nisa
Menir do Patalou
Barragem de Póvoa e Meadas
Chafurdão do Vale de Cales
Castelo de Vide
Escusa
Marvão
Portagem
Ruínas romanas de Ammaia
Barragem da Apartadura
Portalegre
Crato
Flor da Rosa
Alpalhão
Anta de São Gens
Passadiços de Amieira
do Tejo
Nisa
EXTENSÃO 170 km
Nisa
O queijo, os bordados e a cerâmica são os
principais estandartes desta vila fundada
por colonos franceses. Curado, de pasta
semidura, tonalidade entre o branco e o
amarelo, obtido a partir do leite de ovelha,
o queijo de Nisa é a companhia ideal para um
bom tinto. Já a louça de barro é famosa pelas
graciosas decorações realizadas com centenas
de pedrinhas de calcário.
Estacione na Praça da República, ali perto do
edifício do Turismo 39.51625,-7.65046 ,
Início
do percurso
Nisa
Menir do Patalou
Chafurdão do Vale de Cales
Castelo de Vide
Escusa Marvão
Portagem
Ruínas de Ammaia
Albufeira da Barragem
da Apartadura
Portalegre
Crato
Alpalhão
Anta de São Gens
Flor da Rosa
Miradouro
Transparente
do Tejo
14

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